Neste dia há dez anos, morria afogado Jeff Buckley, nascendo o mito Jeff Buckley. Como tive oportunidade de referir há uns posts atrás, foi há pouco tempo que comecei a ouvir com ouvidos de gostar o homem. O responsável por tal facto é também uma pessoa de seu nome Rufus Wainwright, de quem sou fã. Foi há cerca de dois anos que fui ver (devido à amabilidade de uma amiga) o Rufinho à Aula Magna. Foi um concerto que me ficou no coração: o Rufus é o verdadeiro artista, muito bom, só nos dá muito boa música, é óptimo anfitrião, além de ser um excelente tocador de piano. E a voz e as letras e tudo. Bom, nesse concerto, o Rufus começa, a determinada altura, a falar da paixão assolapada que teve pelo Jeff Buckley e do amor incondicional que ainda sentia pelo homem, focando aspectos da sua beleza física (que, segundo o Rufus, são bastantes) e beleza musical. Foi aí que eu soube que a versão de Hallelujah do Cohen que o Rufus incluiu no seu primeiro álbum era, na verdade, uma versão da versão de Jeff Buckley. O Rufus cantou o Hallelujah e o público emocionou-se.
Ei-la (com tradução para espanhol e tudo):
Neste dia, mais do que long live Jeff Buckley (coitado, já nem pode), sem dúvida um we love you, Rufinho. Very much.