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Posso também assegurar que 2006 foi o ano que me viu comprar menos CD. Ora, visto eu não downloadizar um Acrobate Reader Free que seja, significa que a música nova que me chegou aos ouvidos foi em muito pouca quantidade. Valeram-me algumas - pouquíssimas, que horror - noites no Incógnito, valeram-me as noites Suprises Sometimes e valeu-me a Radar para alguma - parca - actualização (este blogue está um verdadeiro diário aberto. que lindo, lindo.). Durante o ano, ouvi umas oito vezes o Transa do Caetano Veloso; umas treze aquele dos Arcade Fire; umas seis o gatekeeper da Feist, umas três o Mão Morta Revisitada; umas duas o álbum dos Censurados que tem a Coxa, umas cinco o álbum da banana dos Velvet; umas seis o Is this Desire da PJ; umas quatro um granda sonoro que o meu irmão me trouxe do Japão; umas setecentas vezes todos os álbuns dos Strokes e pronto. Mais algumas cenas, mas quase nada de novo. É o desespero. Estou inclusivamente na iminência de deitar tudo fora. Tive oportunidade de, durante o ano, ir a alguns concertos daquelas novas bandas do sebem-ó-ié, mas, infelizmente, tudo me soa à mesma coisa. Tudo muito agarrado à guitarra, mas no mau sentido, tudo muito... seco, não sei. Desenchabido, talvez. Muito deprimido, muito... igual, brrrr. Não gostei.
Mas ainda assim, houve seis músicas que ouvi com muita dedicação. Seis músicas que me fizeram aumentar o volume. Estou, portanto, em condições de divulgar o meu Top Six de canções 2006.