. Dá-me ideia de que ando aborrecida. Cheira-me. Dá-me ideia de que confirmei ontem esta percepção. Cheira-me. Ora, quis o destino que eu, aqui há dias, começasse mas é a pensar em ir beber uma cerveja e comer qualquer coisa ali ao Festival do Superbock SuperRock. Entretanto, ontem, decidi, enquanto me dirigia para o local (felizmente consegui estacionar parades-meias com a porta da entrada), que iria - já que ali estava - divertir-me um bocadinho, ver a quanto está a cerveja, pôr ketchup no hamburguer que havia de comer e até, quem sabe, chegar-me à frente para ouvir as... bandas. Les bandes. Mas not.
Antes de prosseguir, quero deixar aqui uma palavra amiga e inglesa para o nosso extraordinariamente português Legendary Tiger Man: not.
Bom, entretanto, no meio desta brincadeira toda, o sacana do peixe que havia deixado temperado em cima da bancada da cozinha não me saía da cabeça, pá. Nunca mais deixo nada fora do frigorífico, isto é certo. Conclusão: not. Enfim, lá entrei, pronto, e aqui temos, de seguida e ainda assim, uma avaliação global e por alto da noite de ontem.
Avaliação global e por alto da noite de ontem
Temperatura: por favor, levem-me para casa.
Vento: quero ir ver a Herança e o Fala-me de Amor, agora a sério.
Faixa etária predominante: os molhos fizeram-me muita sede, levem-me daqui, por favor.
Cor predominante: já nem vejo nada, levem-me.
Preço da cerveja: 2 euros o quarto de litro. 3 euros o meio litro. 4 euros o litro.
Interpol Wannabes: não cheguei a tempo para os ouvir.
dEUS: bora lá pra frente, men.
The Cult: bora comer, men.
Keane: já não me levanto daqui, men.
Legendary Tiger Man: not.
Franz Ferdinand: a sério, se não bazarmos agora, vou odiar-te para o resto dos meus dias. Juro.