Foi com um grande entusiasmo que assisti ao Debate na Feira, com o tema supracitado (pode ser que não seja bem assim, mas anda lá bem pertinho), hoje,
27 de Maio, no Auditório 1 da
Feira do Livro. Um tema sempre em voga, actual, estimulante ou não, tanto faz. Aprende-se sempre com estes eventos.
Teve gente bastante interessante na mesa (tomo agora a liberdade de não mencionar ninguém): uns contra o imperialismo de hoje, outros saudosistas da organização hierárquica dos tempos idos; uns contentes com tudo, outros delatores de potências colonizadoras actuais, afagando, ao de levezinho, a política externa dos EUA (uhuhuhuhuh). Uns relembraram o Moçambique de
Samora Machel , outros refrescaram a memória dos mais esquecidos, no que diz respeito à morosidade implícita na passagem para uma democracia perfeita. Etc.
Todos bem vestidos e calçados, lá à respectiva maneira de cada um, falaram bem, de acordo com a minha conceptualização das coisas, claro (isto uma pessoa tem de estar sempre de atalaia).
Percebi tudo, menos a parte de insitirem no epíteto "país desenvolvido" para se referirem a Portugal. Falhei o debate propriamente dito, é verdade, mas quer dizer... Europeístas, até pode ser que sim, sim. Até porque a posição geográfica ajuda. Agora, desenvolvidos?! Não percebi.
Faz lembrar aqueles casais que estão em processo de divórcio, já nem vivem juntos nem nada – não se podem ver à frente, inclusive –, mas que continuam a ser injustamente massacrados com o "ai, seja como for, ainda estão casados", e que ripostam com o "porra, só se for no papel! Casado?! Era o eras...".
O nosso país desenvolvido?! A mim não me enganam eles.