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batukada no terreno da décima terceira edição do Super Bock Super Rock – dia 1
Desde que sou uma profissional no activo, nunca mais consegui entrar num recinto de festival ao abrir das portas. Ora, este ano não foi excepção. Tal facto permitiu-me a grande felicidade de não me esbarrar com os super-entediantes e pseudopedantes Gift, mas também a grande infelicidade de não ter abanado a anquinha ao som dos bonitinhos Klaxons. Iniciei este grande festival ao som de uns oleosos e badochas Magic Numbers, mas não faz mal: deu para jantar convenientemente e com calma.
Neste primeiro dia, não houve que enganar. Escrevi uma letra hoje de manhã representativa da ocasião e tudo. Vejamos:
I fell into a burning arcade fire
I went down, down, down
and the flames went higher.
And it burns, burns, burns
the arcade fire
the arcade fire.
Bom, de resto:
Temperatura: Arcade Fire.
Vento: Arcade Fire.
Chuva: Arcade Fire.
Cor predominante: Arcade Fire.
Preço da cerveja: de 1,5 a 4 euros.
Os Bloc Party foram uma verdadeira seca. Seca, seca, seca, seca e seca. A acrescer, o vocalista é absolutamente prognata, ainda que tenha proporcionado a melhor frase da noite proferida por um transeunte, por acaso meu amigo, o *sarito, e que corresponde ao título deste post. Foi ainda apelidado de "Robert Smith em versão preta" por outro transeunte ao acaso, o
andalsness (terá sido pelo british accent? hum... não faço ideia), e de "buuuuuuuu" e "vai-te embora" por outros seres que por ali andavam. Os Arcade Fire entraram logo a seguir e vieram para ficar. Pelo menos nos nossos pobres corações rendidos. Um beijinho a todos eles, snifs, que são os maiores, os mais músicos e mais queridos. De pensar que um dia fui co-fundadora de um movimento que apelava à subvalorização destes megas... Que vergonha.
Não marcarei presença hoje, o segundo dia, por razões de oxigenação do cérebro. Mas lá estarei no terceiro para falar mal da gorda dos Gossip. Até lá, bom festival!