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Pior do que ter de travar parando o carro numa situação daquelas imparáveis por causa de um indivíduo pedonal que decide iniciar o atravessanço na estrada e que, já com o corpo todo na estrada, com a cabeça virada no nosso sentido, mas os olhos no sentido do carro de trás, também parado, acena três vezes (portanto, sentido dentro-fora) gesticulando um "avança, avança, vá, vá, que eu deixo e até te faço este favor, olha que o gajo de trás tá parado, e porque eu sou muita esperto e expedito e panasca e consigo fazer várias coisas ao mesmo tempo" será a maldição porvindoura de quebrar a corrente dos livros, desta feita chegada até mim pela
Madame Basturlec (isto são os céus a darem-me a última oportunidade para permanecer feliz, está visto). Portanto, não a vou quebrar, credo, e passá-la-ei, claro. E se pudesse passava a tudo e todos, mas há regras.
Vamos, então. Entre os últimos cinco livros que li e que estou a ler encontram-se os seguintes:
- a antologia dos
Contos do Machado de Assis, volume I (foi comigo para as Caraíbas em Dezembro passado e há-de andar sempre comigo);
- a antologia de
Contos do Machado de Assis, volume II (foi comigo para as Caraíbas em Dezembro passado e há-de andar sempre comigo);
-
O Ano do Pensamento Mágico, da Joan Didion (tem ido comigo no metro);
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A Ilíada, de Homero (não tem passado da mesa de cabeceira);
-
Lisboa no Ano Três Mil, de Cândido de Figueiredo (edição provisória e única, de 1892. Um livro que li rápido demais. É excelentemente engraçado de tão hermeticamente esquizóide. Estamos a falar de um homem que fez um dicionário, atenção.)
Ora então vou passar esta forte corrente a ter ser de realizada sob pena de maldição ao
meu irmão. Estou a brincar; tu és flicker das fotografias, não podes. Quero passar esta forte corrente à
Fá-Fá (beijinho, minha querida! e de atalaia...), ao
Samuel Úria (vá lá, men; olha a maldição...), ao
Gonca (vá lá, men), à nha
myself (não é fixe, isto?), ao
Pastel de Nata (vá lá, men; olha que isto nunca se sabe) e ao
Miguel. Estou a brincar; tu não podes, Miguel, porque só podem ser cinco. Senão, a maldição...