Por um lado, já de bolsos e conta bancária absolutamente quase semi-vazios, ponho-me a pensar naquilo que realmente me angustia no Natal. Em primeiro lugar, o excesso de gorduras saturadas e a possibilidade do aumento exacerbado dos níveis de colesterol e de ácido urico. Em segundo lugar, o horror, a nojeira total, que é ver as luzinhas da somítica árvore a fundirem uma a uma, como se não houvesse amanhã. Em terceiro lugar, e o mais doloroso de tudo, o facto de oferecer prendas que gostaria de ter para mim. E não consigo deixar de cair nesta esparrela enervante. Sofro muito...
Por outro lado, já quase não semi-tenho dinheiro para gastar. Portanto, siga a emissão. Ah, é verdade, já sabem que, lá para Janeiro, vem cá o malandrão do Kusturica com os seus No Smoking Orchestra? Verdade, verdade.
E... ai, ai, sabiam que acepções como “blogue”, “bloguista” e derivados afins já constam do Grande Dicionário da Língua Portuguesa da Porto-enfia-o-barrete-Editora, de 2004? Verdade, verdade. Ainda que se trate de um assunto delicado, merece destaque. Tão discutível que até ferve.
À simples massa para bolos quatro por quatro pode adicionar-se pedaços de fruta variada e ficamos com uma extraordinária sobremesa. Especial carinho pela pêra, neste ponto.