Mood Swing

Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
O que eu queria mesmo ser era capa de um livro. Queria ser a capa do livrinho que faz parte do Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band. Em não podendo ser a capa em si, que aparecesse lá no desenho, ao lado do Marloninho Brando. Mas que aparecesse pixelizada. Isto das novas tecnologias é uma maravilha, é o que eu tenho para dizer e já explico.

Já alguma vez ficaste apanhado por uma personagem de ficção?
Pelo Rantanplan, tadinho. Mas dizia eu que a tecnologia não sei quê. Digo isto porque antigamente um gajo tinha de andar com aqueles walkmans atrás, com a mochila carregada de cassetes das Luscious Jackson, dos Depeche Mode, de cenas góticas maradas (brrr), dos Cure e de outros sebens. Às vezes a fita da cassete derretia do sol, e tudo, e era uma tristeza.

Qual foi o último livro que compraste?
Foi tirar fotocópias, mas ainda me custou quase vinte euros. Foi um da excelente Nina Catach. Gosto muito deste nome, Nina. Mas mandei pôr argolas de alumínio, que com a literatura não se brinca. Bom, continuando. Uma pessoa agora pode ter o sonoro todo dentro de uma gigajoga só. É lindo. Acontece que a minha amiga M. quer comprar um iPod. Se alguém souber de alguma coisa barata, agradecemos. Até eu comprava um, agora a sério.

Qual o último que leste?
Foi um do yottamaravilhoso nunca-morras-por-favor Martin Haspelmath. Este comprei; ainda me custou umas dezasseis libras. Camones chupistas. Bom, a M.zinha quer uma coisa para uns 20 gigas. Eu sei que há mini-iPods supergiros e mais baratos, só que têm muito menos gigas e a diferença de preço não é assim tão grande, por amor de deus.

Que livros estás a ler?
Uns que até foram baratos e que até são interessantes. Ora bem, não vale a pena dar quarenta contos por um com seis gigas, quando os há aí com 20 gigas a cinquenta contos, só porque é mais supergiro e querido e fôfo e o diabo-a-quatro. Até parece mal.

Que cinco livros levarias para uma ilha deserta?
Cinco livros é coisa para quê? Deixa ver: vinte vezes cinco, cem. Ora, cento e trinta, cento e cinquenta, duzentos euros. Não, nem pensar. Compra mas é só uma, a M., por exemplo, e eu vou-lho pedindo emprestado. Calhava bem para levar agora para a ilha, por exemplo. Mas tinha de ser o de vinte gigas, que, ao fim e ao cabo, é mais barato e cabe lá todo o sonoro da gente de bem que há. Todinho, praticamente. Se há febre que eu gosto, é esta do iPod. Seja cega.

A que três pessoas vais passar este testemunho?
Eu gostava era mesmo de saber quem é que inventou este questionário. Não, a sério. Se alguém souber de alguma coisa... Obrigada.

Minha teragiga, já fiz, tá?

«Distraí-me por uma coisa bem estúpida. Quando atirei o caroço da maçã pela janela, oferecendo-o ao ecossistema da Serra de Monsanto, desmembrou-se uma partícula e pareceu-me vê-la cair para dentro do carro. Vinha desejoso de chegar ao trânsito parado para procurar o nitrato de maçã. Tal foi a ânsia que nem deixei parar o carro como deve de ser. Enfim, quando o cérebro pára, só resta o erro.»


[Casos reais da vida de um casal de suburbanos. Com telemóvel.]

Ao Elefante, à Bolachinha, à Johninha, à Char, ao Miguel-rico-pai-do-Tomás :), ao Mac, ao Caracol, à Myself, à Ângela, ao Zoo, ao Baixa-shiatsu, ao Unstress, ao Luís Carmelo, à Vieirinha, à Rititi, ao Grande Gonca , à Mafaldinha (no site available) e à Madô, madrinha deste antro de semi-pecaminosidade. Alright!

Ah: parabéns pelos dois, minha rica santa, coisa linda; e margarina Becel, maradona.

Sobretudo,

yeah...

Quando faltam precisamente 24 dias para o meu sobrinho fazer dois anos, descubro que, por um lado, o siso superior direito de minha dentição parece estar a querer brotar e que, por outro, este blogue faz um ano de semi-vida. Que mude a música, ao menos.

Brindo à vida em geral, ao som de uma das minhas preferidas: Lúcia no Céu com Diamantes – nem a propósito. A ver se a semana rende alguma coisa.

O bomba inteligente faz hoje dois ricos anos. Queremos mais que muitos mais que dois anos. MAIS!

Muito obrigada, minha querida char!

MAIS!