.Meus queridos amigos
Não vou embirrar, mas antes prefiro o rio que o nosso mar. Não para nadar, mas para contemplar. Será que me vão perdoar? Para estacionar - sempre a esgalhar -, quinze minutos diários consigo agora demorar. Terei válvulas e filtros para mudar? Os pombos consigo repudiar, só ainda não consigo atropelar, mas a pontaria ando a treinar. Será que me vão amnistiar? Era hoje já dia, mas estava ainda meia a dormitar; abro os olhos na viatura, pumba: três bostas para me enervar. Milho-roxo para solucionar? Ainda não tenho jarras a enfeitar, nem túlipas a apinhar; brancas, amarelas, verdes, roxas e vermelhas, só se estiver a sonhar. Mas tenho uma espécie de alecrinzinho para animar. Quando me vêm visitar? Antes de vos beijar, deixem-me continuar, que a macadamia que piso não me deixa travar: têm de a vir experimentar.
Ah, mas não se iludam: à nossa margem sul irei sempre voltar.
Deixem-me para já vos abraçar, sempre sem anhar e com muito flow a, salvo seja, abrilhantar.
[atenção que pode continuar]